domingo, 20 de maio de 2012


    
 Cidade dos Esquecidos Diacho de Gente sem Memória
Mônica Rocha
__Olha Gilmar você vai ficar jogando dama sentado na praça, esta vendo o político chegando? Só aparece no ano de eleição com os puxas sacos. Saiu no jornal o desvio de verba e ele estava metido com aquele centro social, foi até fechado. Agora devolver o dinheiro que ele desviou do nosso bolso sou contribuinte e pago os meus impostos mais caro do mundo.
__ Carlos é sua vez de jogar, cuidado com quiprocó, o que vai falar olha o poder da sua língua para nos meter em confusão. Para de dar um de fiscal dos absurdos. A vida não é como o filme antigo que tem o vilão e o mocinho e tudo acabam bem. A escolha do povo é que sustenta os políticos, é só não votar nele. Comi uma, duas aram!
__ Eu lembro quando morávamos na praia do Pinto, o fogo lambeu o lugar só me restou correr. Meu primo Bill o barraco caiu em cima do coitado e morreu por lá. Moléstia! Os mortos se diluíram como vento levando as cinzas. Época do Carlos Lacerda igual uma rapina. Tacaram fogo na favela de fora para dentro a fumaça já dilatava a minha pupila enquanto os restos mortais das vitimas se desintegravam num crime perfeito. Saímos de lá igual indigente para morar em um galpão na Cidade de Deus alguns chegaram carregados no caminhão de lixo. É um drama. Cidade dos Esquecidos não recordou os que foram. Ai meu padrinho padre Cícero vim para o RJ atrás de emprego de pião. Trabalhei igual um demente só para esquecer a dor, de quem perdeu para o fogo o melhor amigo, visinhos o pânico, gritos de dor vem com a memória do sacrifício humano.  
__ è o caso mais polêmico da época da destruição das favelas foi o da praia do pinto. Meu filho ainda pequeno agarrei ele e nem sei como escapei, no meio das chamas, 20 mil pessoas desabrigadas, remoção só se concretizou depois da favela sumir em brasa viva. No dia seguinte colocaram abaixo os barracos que sobraram. A cena ficou gravada  com tintas do horror reduzido com o tempo o tormento emocional. Veja o meu caso coloquei o meu filho estudar em escola pública, era orgulho sair com uniforme com o emblema do colégio, acabou o segundo grau fez concurso e passou. Sempre disse: estudo é o único jeito do pobre crescer na vida. Vejam bem caro amigo, os jovens é aprovado automaticamente, se perguntar para um rapazinho se conhece: JK, Getulio Vargas, Carlos Preste vão dizer que não sabe quem é. Que língua é essa que eles falam na internet?  
__Dama coloca uma pedra, ganhei há, ah. Eles querem é diversão, Rock Rio! Cidade de Deus virou Cidade do Espetáculo viu o show que armaram aqui, cheio de turista coma a língua enrolada uai. Dupla boa era do Tonico e Tinoco a viola chorosa estava com o meu radio ligado quando ouvi a notícia da morte do Tinoco.
__ É para morrer basto estar vivo compadre! Veja que cara pau! Agora abriram o restaurante popular, ano de eleição Gilmar o vereadorzinho apertando a mão do pessoal da fila é uma demagogia. Nós precisamos é de boa escola com ensino de qualidade para o jovem poder concorrer de modo igualitário nos concursos. Saudade do Darci Ribeiro e Paulo Freire. Hoje os alunos estão batendo nos professores. Aonde vamos para? O tal de Barack Obama não veio aqui à toa, não do ponto sem nó. É Cidade de Deus esta mudando na época do seu João Batista aquele Alagoano conseguia reunir mil pessoas numa reunião era porreta!   Discutia na reunião do COMOCIDE nós tínhamos opinião.  Agora todo mundo deslumbrado boca de bico de lacre para reivindicar e de sapo para engolir os lucros.
__ E a saúde parece filme de terror, minha vontade é pegar uma câmera e sair filmando o descaso com a vida.  Parece uma guerra absurda, igual as dos jogos que o meu neto brinca e todo mundo morre, no mundo real é repugnante a falta de condição dos doutores em 2012 o povo morrendo na porta do hospital. Getulio Vargas era um presidente que se tratava em hospital público. Mas a realidade é depois da morte de doutor Ulisses Guimarães, não apareceu no cenário nacional um tão inteligente e articulado. Até na hora de morrer o doutor foi cinematográfico, mistério!

segunda-feira, 14 de maio de 2012

                                               
                                                            http://youtu.be/Xabbvw5N-OQ

                                                            Radio UZINA em breve ...

sexta-feira, 11 de maio de 2012



                    movimento do boneco   [pequena pesquisa]             Sereiola

faz a dramaturgia + podem ser denso o boneco cria a leveza textos de terror ou complexos relacionamento humano, encorporado ao corpo, ou manipulação direta:veja ainda o Tato.
Transposição fiel do texto. 
 Honorato é, segundo uma lenda do Pará, um rapaz encantado em uma cobra-grande, que habita o fundo do rio e que a noite vira gente novamente.
Esta lenda produziu uma obra-prima da moderna literatura brasileira, Cobra Norato, de Raul Bopp.
Equipamento para engraxar os 3D (Red / Blue Glasses)

           
 em 27/03/2008

Marionetas, Prokofiev, Shakespeare, Puppets, Theatre

 por  em 30/03/2008
Marionetas, Mendelssohn, Shakespeare,
Puppets, A midsummer night's dream, teatro

Teatro de AnimaAlgumas considerações sobre a dramaturgia para o teatro de animação 


Artes cênicas Teatro de animação
          

Por Henrique SitchinQuando falamos em “teatro de animação”, devemos ter como premissa não separá-lo do teatro como um todo, ou resguardá-lo como algum tipo de “categoria especial” nas artes cênicas. Não. O teatro de animação, antes de qualquer definição que o limite, é Teatro. Apenas que apresenta especificidades interessantes, ricas e curiosas, que devem ser levadas em consideração quando se pensa em uma dramaturgia que carregue o nome de “dramaturgia para o teatro de animação”.            Numa colocação bastante simples (e creio que não se deva ir adiante nas buscas por definições, sob o risco de empobrecer esta arte), entre outras possibilidades, o teatro de animação retira do centro da cena o ator de carne e osso e coloca, em seu lugar, a matéria, a forma ou o boneco animado. É o “Teatro da Coisa”, no mínimo, um jogo cênico interessante. Em um exercício bastante simples, feito na Oficina Permanente de Teatro de Animação do Centro de Estudos e Práticas do Teatro de Animação de São Paulo, que coordeno desde 2002, encontrei a melhor, e talvez a mais atraente forma de estabelecer qualquer especificação para esta arte. Foi solicitado, aos participantes, a criação de uma cena de amor em que, muito simples, não seriam protagonistas atores de carne e osso, e sim, coisas. Um dos grupos criou, então, a fantástica cena de amor entre uma vela e um cubo de gelo! A vela, aflita, tenta se aproximar do ser amado, o gelo, que a evita, aos prantos, enquanto fala com sua voz sofrida, em quase desespero: “Não se aproxime! Estou me derretendo de amores por você!”. Ela retruca, num misto de pasmo e pressa: “Mas meu amor, meu tempo pode ser curto, a chama do amor não durará para sempre”. A cena recebeu fortíssimos aplausos, por sua característica inovadora e particular. Cenas de amor entre um homem e uma mulher foram feitas no teatro algumas milhares de vezes. Talvez, o amor entre um cubo de gelo e uma vela seja cena única na história. Talvez...

  Não somente, no teatro de animação o   personagem     antropomórfico pode transfigurar-se, ganhando traços exagerados, ou caricatos. O personagem surdo, certa vez,  foi retratado em cena como uma grande orelha com pernas. O oficial do exército nazista, como vimos surgir em outro exercício realizado, se consumia, literalmente, em culpas pelos seus atos, no silêncio da noite. Quando tirava o seu uniforme militar e ia para a cama, os órgãos internos do boneco, feitos de plástico, literalmente queimavam, sim, pegavam fogo e derretiam em cena! O boneco ia pouca a pouco se consumindo, literalmente! Vimos ser criado, ainda em nosso Centro, certa vez, o homem fatal, galanteador, com um topete a gerar suspiros nas mulheres. O boneco criado tinha, então, um topete enorme, que se transformava em um verdadeiro “tentáculo de polvo”, a prender e puxar as mulheres para junto de seu corpo. Para o personagem boneco, portanto, não haverá limites da forma, nem tampouco da física. Pode arder em chamas, pode desmontar-se em partes, voar, levitar, e pode, até mesmo, de fato morrer em cena. Maurício Kartum, célebre professor de dramaturgia argentino, cita em suas palestras o seu espanto e admiração, ao ver em cena, com um ser animado, pela primeira vez, uma cena de morte real e não fingida por um ator que, sabemos, não morreu no palco... O simulacro teatral, ou a ausência dele, é discussão ampla, para outra hora, para outro espaço. Mas é pertinente ao universo da dramaturgia do teatro de animação: Trata-se de poder fazer em cena o que um ator de carne e osso talvez não possa fazer. Costumo dizer que esta, talvez, seja a forma introdutória de se pensar numa dramaturgia particular, inovadora e extremamente interessante, para públicos de todas as idades.
                BLOG recomendados:   Analu Alvez -  e os bonecos- recomendação:http://www.facebook.com/l.php?http://www.facebook.com/l.php?u=http%3A%2F%2Fwww.anaeosbonecos.com.br%2Findex.asp%3Fc%3Dblog%26modulo%3Dconteudo%26url%3D487&h=_AQHQXiyq

Maria Madeira
bonecosdemadeira.blogspot.com%2F2012%2F05%2Fla-fiesta-en-la-plaza.html%3Fspref%3Dfb&h=jAQFfu6c1AQFUzdx0XgVwlFd9YjtBhsII807l-IIUT0CP7Q&enc=AZPrx48Hx6JR_TbxPmq_Y5E6UQ2_CnpTHSGoRhYSGy6aU5Hscu34CDgEedcOW5WEgc9vUMhX1aWUAPlunUTOmb-0


segunda-feira, 7 de maio de 2012


Por:Mônica Rocha


 Novos leitores nascem nos  becos, vielas e em ruas emburacadas da Cidade de Deus. No meio do breu crianças declamam poesias. O que é literatura revelada pela favela, precária, que resiste aos desmandos, crueldade de um pais sem politicas públicas de educação e cultura. É não somos iguais não meu irmão.Sou ressurreição do abandono. Broto entre as pedras do descaso político.  Sobrevivo ao embrutecimento e por acaso moro na D'Deus. Emergi na falta de condição em meio as agressivas especulação da elite. Acordei com os violentos gritos impositivos a diferençar [que não podia trabalhar na escola da zona sul por ser moradora da CDD],doloroso agressão tratamento repugnante injusto . Evito falar por - prefiro com - o mestre popular, poeta de esquina, jornal popular, acho triste o vazio ideológico cultural do meu país. Palavras vibram poderosa o som de um autentica atuação. Fica o meu desagrado palavras relampejando no escuro. Odeio não ter acesso ao livro.                                                                             

terça-feira, 1 de maio de 2012

íntegra o Manifesto Pau-Brasil

Leia na íntegra o Manifesto Pau-Brasil
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Publicado em 1924 no jornal "O Correio da Manhã", enfatizava a necessidade de criar uma arte baseada nas características do povo brasileiro, com absorção crítica da modernidade européia. Além de ter provocado discussões sobre o surgimento da consciência nacional, o Manifesto Pau-Brasil conseguiu atualizá-la; rediscutindo a realidade com uma linguagem novíssima.

"A poesia existe nos fatos. Os casebres de açafrão e de ocre nos verdes da Favela, sob o azul cabralino, são fatos estéticos.

O Carnaval no Rio é o acontecimento religioso da raça. Pau-Brasil. Wagner submerge ante os cordões de Botafogo. Bárbaro e nosso. A formação étnica rica. Riqueza vegetal. O minério. A cozinha. O vatapá, o ouro e a dança.

Toda a história bandeirante e a história comercial do Brasil. O lado doutor, o lado citações, o lado autores conhecidos. Comovente. Rui Barbosa: uma cartola na Senegâmbia. Tudo revertendo em riqueza. A riqueza dos bailes e das frases feitas. Negras de Jockey. Odaliscas no Catumbi. Falar difícil.

O lado doutor. Fatalidade do primeiro branco aportado e dominando politicamente as selvas selvagens. O bacharel. Não podemos deixar de ser doutos. Doutores. País de dores anônimas, de doutores anônimos. O Império foi assim. Eruditamos tudo. Esquecemos o gavião de penacho.

A nunca exportação de poesia. A poesia anda oculta nos cipós maliciosos da sabedoria. Nas lianas da saudade universitária.

Mas houve um estouro nos aprendimentos. Os homens que sabiam tudo se deformaram como borrachas sopradas. Rebentaram.

A volta à especialização. Filósofos fazendo filosofia, críticos, critica, donas de casa tratando de cozinha.

A Poesia para os poetas. Alegria dos que não sabem e descobrem.

Tinha havido a inversão de tudo, a invasão de tudo : o teatro de tese e a luta no palco entre morais e imorais. A tese deve ser decidida em guerra de sociólogos, de homens de lei, gordos e dourados como Corpus Juris.

Ágil o teatro, filho do saltimbanco. Agil e ilógico. Ágil o romance, nascido da invenção. Ágil a poesia.

A poesia Pau-Brasil. Ágil e cândida. Como uma criança.

Uma sugestão de Blaise Cendrars : - Tendes as locomotivas cheias, ides partir. Um negro gira a manivela do desvio rotativo em que estais. O menor descuido vos fará partir na direção oposta ao vosso destino.

Contra o gabinetismo, a prática culta da vida. Engenheiros em vez de jurisconsultos, perdidos como chineses na genealogia das idéias.

A língua sem arcaísmos, sem erudição. Natural e neológica. A contribuição milionária de todos os erros. Como falamos. Como somos.

Não há luta na terra de vocações acadêmicas. Há só fardas. Os futuristas e os outros.

Uma única luta - a luta pelo caminho. Dividamos: Poesia de importação. E a Poesia Pau-Brasil, de exportação.

Houve um fenômeno de democratização estética nas cinco partes sábias do mundo. Instituíra-se o naturalismo. Copiar. Quadros de carneiros que não fosse lã mesmo, não prestava. A interpretação no dicionário oral das Escolas de Belas Artes queria dizer reproduzir igualzinho... Veio a pirogravura. As meninas de todos os lares ficaram artistas. Apareceu a máquina fotográfica. E com todas as prerrogativas do cabelo grande, da caspa e da misteriosa genialidade de olho virado - o artista fotógrafo.

Na música, o piano invadiu as saletas nuas, de folhinha na parede. Todas as meninas ficaram pianistas. Surgiu o piano de manivela, o piano de patas. A pleyela. E a ironia eslava compôs para a pleyela. Stravinski.

A estatuária andou atrás. As procissões saíram novinhas das fábricas.

Só não se inventou uma máquina de fazer versos - já havia o poeta parnasiano.

Ora, a revolução indicou apenas que a arte voltava para as elites. E as elites começaram desmanchando. Duas fases: 1º) a deformação através do impressionismo, a fragmentação, o caos voluntário. De Cézanne e Malarmé, Rodin e Debussy até agora. 2º) o lirismo, a apresentação no templo, os materiais, a inocência construtiva.

O Brasil profiteur. O Brasil doutor. E a coincidência da primeira construção brasileira no movimento de reconstrução geral. Poesia Pau-Brasil.

Como a época é miraculosa, as leis nasceram do próprio rotamento dinâmico dos fatores destrutivos.

A síntese

O equilíbrio

O acabamento de carrosserie

A invenção

A surpresa

Uma nova perspectiva

Uma nova escala.

Qualquer esforço natural nesse sentido será bom. Poesia Pau-Brasil

O trabalho contra o detalhe naturalista - pela síntese; contra a morbidez romântica - pelo equilíbrio geômetra e pelo acabamento técnico; contra a cópia, pela invenção e pela surpresa.

Uma nova perspectiva.

A outra, a de Paolo Ucello criou o naturalismo de apogeu. Era uma ilusão ética. Os objetos distantes não diminuíam. Era uma lei de aparência. Ora, o momento é de reação à aparência. Reação à cópia. Substituir a perspectiva visual e naturalista por uma perspectiva de outra ordem: sentimental, intelectual, irônica, ingênua.

Uma nova escala:

A outra, a de um mundo proporcionado e catalogado com letras nos livros, crianças nos colos. O redame produzindo letras maiores que torres. E as novas formas da indústria, da viação, da aviação. Postes. Gasômetros Rails.

Laboratórios e oficinas técnicas. Vozes e tics de fios e ondas e fulgurações. Estrelas familiarizadas com negativos fotográficos. O correspondente da surpresa física em arte.

A reação contra o assunto invasor, diverso da finalidade. A peça de tese era um arranjo monstruoso. O romance de idéias, uma mistura. O quadro histórico, uma aberração. A escultura eloquente, um pavor sem sentido.

Nossa época anuncia a volta ao sentido puro.

Um quadro são linhas e cores. A estatuária são volumes sob a luz.

A Poesia Pau-Brasil é uma sala de jantar domingueira, com passarinhos cantando na mata resumida das gaiolas, um sujeito magro compondo uma valsa para flauta e a Maricota lendo o jornal. No jornal anda todo o presente.

Nenhuma fórmula para a contemporânea expressão do mundo. Ver com olhos livres.

Temos a base dupla e presente - a floresta e a escola. A raça crédula e dualista e a geometria, a algebra e a química logo depois da mamadeira e do chá de erva-doce. Um misto de "dorme nenê que o bicho vem pegá" e de equações.

Uma visão que bata nos cilindros dos moinhos, nas turbinas elétricas; nas usinas produtoras, nas questões cambiais, sem perder de vista o Museu Nacional. Pau-Brasil.

Obuses de elevadores, cubos de arranha-céus e a sábia preguiça solar. A reza. O Carnaval. A energia íntima. O sabiá. A hospitalidade um pouco sensual, amorosa. A saudade dos pajés e os campos de aviação militar. Pau-Brasil.

O trabalho da geração futurista foi ciclópico. Acertar o relógio império da literatura nacional.

Realizada essa etapa, o problema é outro. Ser regional e puro em sua época.

O estado de inocência substituindo o estada de graça que pode ser uma atitude do espírito.

O contrapeso da originalidade nativa para inutilizar a adesão acadêmica.

A reação contra todas as indigestões de sabedoria. O melhor de nossa tradição lírica. O melhor de nossa demonstração moderna.

Apenas brasileiros de nossa época. O necessário de química, de mecânica, de economia e de balística. Tudo digerido. Sem meeting cultural. Práticos. Experimentais. Poetas. Sem reminiscências livrescas. Sem comparações de apoio. Sem pesquisa etimológica. Sem ontologia.

Bárbaros, crédulos, pitorescos e meigos. Leitores de jornais. Pau-Brasil. A floresta e a escola. O Museu Nacional. A cozinha, o minério e a dança. A vegetação. Pau-Brasil."



Orquestra Binária dos Filhos de Ben

Aqui estão dados Sequestrados os aquivos da Maior Banda persistentes que existe no território do RJ ou Teimosos.
Foto do perfil
A Orchestra Binária dos Filhos de Ben
Uma força pro projeto do camarada Helder Dutra no núcleo coletivo a Zona Oeste [Cidade de Deus/ Jacarepaguá] , quem puder baixar pra conhecer e compartilhar agradeço muito.
"A Orchestra Binária dos Filhos de Ben, após 6 seis anos de
A Orchestra não é uma banda de amigos que se juntaram pra fazer um som. É uma intenção de suplantar o samba enquanto brisa, e aquecer os tambores com o mormaço das periferias do Rio. O núcleo da Orchestra Binária é formada por Helder, Márcio e Rafael. No entanto, todos os Filhos de Ben compõe essa...
"A Orchestra Binária dos Filhos de Ben,determinação pesquisa de música um estilo antes de mais nada inovador. Na estética da voz, ecos contemporâneos, instrumentos por eles escolhidos ,violão antigo com sonoridade indiscutivelmente superior, letras fortes , do cotidiano , parece pequenas cônicas do nosso urbano RJ.
fugindo do esteriótipo das bandas de periferia, assumindo o universo de personagem popular, simplesmente exploram possibilidades do mundo de jovem digital, dando golpes de ar a autenticas musicabinária, instigante.
Musica antropofágica é canibalismo vibracional do som da música dos Filhos de Ben ."
Mônica Rocha

Henri Cartier-Bresson (1908-2004

Henri Cartier-Bresson (1908-2004
Um evento é tão rico que dá-se voltas em torno dele enquanto se desenvolve. Procura-se a sua solução.

Bresson

Bresson

Henri Cartier-Bresson (1908-2004

"Fotografar é uma operação progressiva da cabeça, do olho e do coração para exprimir um problema, fixar um evento ou impressões. Um evento é tão rico que dá-se voltas em torno dele enquanto se desenvolve. Procura-se a sua solução. Às vezes encontra-se em alguns segundos, às vezes ela demanda horas ou dias; não existe solução padrão; nada de receitas; é preciso estar pronto, como para o tênis. A realidade nos oferece uma tal abundância que devemos cortar ao vivo, simplificar, mas corta-se sempre o que é preciso cortar? É necessário alcançar, trabalhando, a consciência do que se faz. Algumas vezes, a gente tem a impressão de que tirou a fotografia mais forte e, contudo, continua a fotografar, sem poder prever com certeza como o evento continuará a desenvolver-se. Será preciso evitar metralhar, fotografar rápido e maquinalmente, sobrecarregar-se assim de esboços inúteis, que entulharão a memória e perturbarão a nitidez do conjunto." - Henri Cartier-Bresson O imaginário segundo a natureza é a primeira recopilação, em um único volume, dos textos mais significativos de Cartier-Bresson (Chanteloup, 1908), entre eles “O instante decisivo” e “Os europeus”. Também inclui artigos que destilam com a mesma intensidade e imediatidade visual suas viagens a Moscou e China, ou os que dedica a seus amigos André Breton, Alberto Giacometti ou Jean Renoir.

Henri Cartier-Bresson (1908-2004) nasceu em Chanteloup, França, no seio de uma família abastada que lhe imbuiu o gosto pela arte. Em 1932 André Vogel publicou a primeira reportagem de Bresson na revista Vu e nesse mesmo ano expôs na galeria Julien Levy em Nova York.

Em 1937 começou a trabalhar para várias revistas e jornais como designer. Durante a 2a Guerra Mundial foi chamado ao front para trabalhar na Unidade de Cinema do exército francês e em 1940 foi preso pelos alemães, embora logo depois tenha escapado: posteriormente foi militante de organizações clandestinas francesas. Em 1947 confundou em Nova York a agência Magnum junto a Robert Capa, David Seymour e Georges Rodger. Até 1950 viajou pela Europa, Ásia e a antiga URSS, realizando reportagens para as grandes revistas internacionais.

Em 1966 abandonou a Magnum para se dedicar à pintura e ao desenho. Em agosto de 2004 morre em Montjustin, na Provença francesa. A Fondation Henri Cartier-Bresson, criada por ele no ano 2000, dedica-se atualmente a expor a sua obra e a de outros artistas.