sábado, 25 de fevereiro de 2012




MESTRE DE MAMULENGO, MARIONETE...JOÃO REDONDO.

  MÔNICA RACHA-ITAERCIO ROCHA

GILVAN & JAVARINE 

Marionetes  -  Mestre Bom -  Zem 

          Sereiola

Papelagem, cola, tinta e resto de fantasia
                                    Mistura 
de Sereia com 
Vera Loiola.
 Boi Bumba minha sucata 
Vou viajar pelas estradas do Brasil! Mestre Tonho e Mestre da Vina aquele abraço.











terça-feira, 21 de fevereiro de 2012


  • Não vivo mais sem o fanzine, personificação alternativa 10
  • OH Deus estou vendo um bairro inteiro a poetar. Estou de olho e orgulhosa- pensamento em exercício de uma nova estética.

 Não vivo mais sem o fanzine, personificação alternativa
Comemorar -aram -tenho com os escritores sem dogmas ou paradigma. Os Carinhas que tiveram a felicidade de produzir o zine
Wellington França/Viviane de Sales, nota 10
Urgência da atitude que nos leva a escrever. Sem ter que prescrever receituário de normas = clichês.
Perspicácia e inovação. Agradeço os dois artistas o sarau superou resultado previsto.
Hum prazeroso irreversivelmente não vivo mais sem fanzina.





O florescimento da escrita viva, germinada na autonomia no elaborar-se e frutificar inesgotável.
Uma escrita visual – Gilmar Ferreira
Poética sonora = sarau = franzine=toda[ maneira inteligente]de interagir vale a pena.
Mônica Rocha

segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012




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 Ola Muito prazer ! Como vai você ? Eu sou artista de rua

       É ritmo que pulsa no coração e da uma vontade que da levar o samba no pé.
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A seu Dedé figura pura que é o perfil do Coroado que abraça com raça. A alegria e orgulho de uma raça brasileira que vem com tudo. É quando me identifico com o artista de rua. Faz do Prazer da suas manifestação o tom de um samba de dar             água na boca.
Já sei é dez _ campeã de coração _  o sucesso não nego como artista popular!
Diacho mais bonito não ha [Vou fazer minha roupa para o desfile das campeãs] vou fazer bonito. Afinal uma bonequeira como eu da CDD se sente vibrar com as escolhas dos camaradas.
E com a proteção de São Tião vai arrasar o ano todo. O duro oficio do artista de rua é consagrado na avenida.  Mônica Rocha




terça-feira, 14 de fevereiro de 2012


Morte Sanguinária de homossexual Avenida Brasil
Por: Mônica Rocha

  Oche! Mais um caso de violência e barbárie contra homossexual, de nome Jorgete.Estou aterrorizado o que fizeram com minha amiga de apenas  22 anos, passista da escola de samba. Mas diabos ela ganhava a vida na avenida Brasil. Era uma maldição a vida do pobre viado.
Foi atacada covardemente por um bando de neonazista. As imagens registradas pela câmera de segurança ajudarão a descobrir os criminosos. E vão virar matéria de quinta categoria, denunciando a carnificina.
O pronunciamento do grupo de direito humano diz que a justiça é lenta. O fuzilamento, espancamento e preconceito contra homossexual é uma trágica estatística no Brasil.

A família “comenta o jornalista” esta em estado de choque. O irmão só reconheceu o corpo por causa de um brinco de pedra azul de estimação da Jorgete. Aterrorizado começou a ranger os dentes desalinhados. Cerou a dentadura em pânico mortal.




 caixão providenciado pela família para o último adeus.A fúnebre despedida foi marcada por uma tristeza estarrecedora,  profunda dor.

Na escola de samba tocaram o surdo em memória.Da alegre passista e foi relembrada os momentos de alegria que Jorgete tomava cerveja e comia croquete.
    



__ Croquete crocante são uns bolinhos de carne metido a besta[ dizia Jorgete]. Eu não tenho nada só um pequeno barraco, gato enfezado, magro feio porém pelo amor carnavalesco ele fica enfeitado. A minha gloria é quando entro na avenida defendendo a minha escola.

O surdo tocou saudoso. Tirei meu chapéu cumprimentado o cortejo. Segurando a aba acenei para o ultimo desfile sem glamour de Jorjete no caixão . Saudades de quem já não é ! Mas vai ficar na lembrança do mundo do samba. Que vida maldita! Viado boa gente já não desfila mas na avenida Brasil.
                                                     

domingo, 12 de fevereiro de 2012

Aproveitando a simpatia do morador da Cidade de Deus que faz questão de participar, pousar para ser registrado por lentes.

Ela ainda consegue ficar tão limpinha e cheia de graça que garça
Aula de fotografia luz escrita do precário, na CDD


 É Dêde com essa sua garra e boa vontade até o santo ajuda!

São Tião já ajudou tanto o povo que agora vem com tudo no Coroado bloco carnavalesco






Olha que trama por traz das lentes. Não adianta as Três Marias tapando o riso que isso.
qual o quadrado que te cabe no latifúndio?







sábado, 4 de fevereiro de 2012


Anahyde

Das “Cantoras da Madrugada da Rádio Mayrink Veiga” a Primeira mulher a Puxar samba Na Avenida
Anahyde é  Carioca de apelido Tuca  com 78 anos dedicado a Música e ao teatro reivindica o título de primeira mulher a puxar o samba enredo  do Bloco Independentes da Barão do Rio Comprido, na praça 11.Anahyde quando o marido Valter praça 11. Era vivo era compositora da escola de samba na Cidade de Deus “época em que as mulheres não ganhavam samba enredo,’’ porém com tema ‘’Paraíso Negro Zumbi  do Palmares’’dos Palmares fica em 5° lugar e levaram o troféu. Cantora da madrugada na rádio Mayrink Veiga ganhou o troféu no programa de [Aldeson Alves]prêmio que tem até hoje como melhor interprete e melhor música [quando chegou na Cidade de Deus foi uma surpresa por onde passava as pessoas chamavam pelo seu nome e davam parabéns].
O SESC de engenho de Dentro teve suas músicas transformadas em peça de teatro no projeto Marta Maia.Fez espetáculo com a Marisa Orth. Participa do Grupo de teatro do Retiro dos Artistas .
Uma satisfação foi ganhar o troféu homenagem a Cartola . Compositora, atriz, roteirista, artista plástica, Premiada pelo maestro Paulo da Hora Alcântra pela sua marchinha da terceira idade. Anahyde é a compositora do Hino da Terceira idade oficializado pela câmera dos vereadores com menção honrosa que lhe rendeu várias reportagens. O hino do retiro do Artista é da sua autoria. Tuca esse ano vem com a GRAVAÇÃO DO Cachorro Bilau em uma mídia   Tuca contribui de forma decisiva no sucesso das peças teatrais com seu grande talento de atriz e contribui com quadros inteiros com a dramaturgia valorizando com textos inéditos as peças que participa.
Vou parar um pouco da história de Anahyde com uma parte da letra do samba de “Tuca” em homenagem a Zumbi: Em cada negro que nasce ele sobreviveu traído ele foi executado em cada canto um Zumbi Iluminado. Por Isso Quando chega o carnaval negros e brancos enriquece o visual.                     
                                                                                                Mônica Rocha

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

Notícia Por Quem Vive
Claro ou escuro caboclo Joacir

                                             Anahyde Bela Atriz 
                                                            Edy Artista Plástico
                                                                     Jornada 
                                                                      Folião
Praça Padre Julio
                                                                       Brasilidade e Charme
                                           Marina e seu sonho de uma comunidade
                                                                              Tuca  
                                                        Boneca de Madeira eu e ele
                                                                 Mestre Derli 
João Gomes[Mestre Miudo]
Joacir 
Loja do Joacir

Galo Pereira






íntegra o Manifesto Pau-Brasil

Leia na íntegra o Manifesto Pau-Brasil
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Publicado em 1924 no jornal "O Correio da Manhã", enfatizava a necessidade de criar uma arte baseada nas características do povo brasileiro, com absorção crítica da modernidade européia. Além de ter provocado discussões sobre o surgimento da consciência nacional, o Manifesto Pau-Brasil conseguiu atualizá-la; rediscutindo a realidade com uma linguagem novíssima.

"A poesia existe nos fatos. Os casebres de açafrão e de ocre nos verdes da Favela, sob o azul cabralino, são fatos estéticos.

O Carnaval no Rio é o acontecimento religioso da raça. Pau-Brasil. Wagner submerge ante os cordões de Botafogo. Bárbaro e nosso. A formação étnica rica. Riqueza vegetal. O minério. A cozinha. O vatapá, o ouro e a dança.

Toda a história bandeirante e a história comercial do Brasil. O lado doutor, o lado citações, o lado autores conhecidos. Comovente. Rui Barbosa: uma cartola na Senegâmbia. Tudo revertendo em riqueza. A riqueza dos bailes e das frases feitas. Negras de Jockey. Odaliscas no Catumbi. Falar difícil.

O lado doutor. Fatalidade do primeiro branco aportado e dominando politicamente as selvas selvagens. O bacharel. Não podemos deixar de ser doutos. Doutores. País de dores anônimas, de doutores anônimos. O Império foi assim. Eruditamos tudo. Esquecemos o gavião de penacho.

A nunca exportação de poesia. A poesia anda oculta nos cipós maliciosos da sabedoria. Nas lianas da saudade universitária.

Mas houve um estouro nos aprendimentos. Os homens que sabiam tudo se deformaram como borrachas sopradas. Rebentaram.

A volta à especialização. Filósofos fazendo filosofia, críticos, critica, donas de casa tratando de cozinha.

A Poesia para os poetas. Alegria dos que não sabem e descobrem.

Tinha havido a inversão de tudo, a invasão de tudo : o teatro de tese e a luta no palco entre morais e imorais. A tese deve ser decidida em guerra de sociólogos, de homens de lei, gordos e dourados como Corpus Juris.

Ágil o teatro, filho do saltimbanco. Agil e ilógico. Ágil o romance, nascido da invenção. Ágil a poesia.

A poesia Pau-Brasil. Ágil e cândida. Como uma criança.

Uma sugestão de Blaise Cendrars : - Tendes as locomotivas cheias, ides partir. Um negro gira a manivela do desvio rotativo em que estais. O menor descuido vos fará partir na direção oposta ao vosso destino.

Contra o gabinetismo, a prática culta da vida. Engenheiros em vez de jurisconsultos, perdidos como chineses na genealogia das idéias.

A língua sem arcaísmos, sem erudição. Natural e neológica. A contribuição milionária de todos os erros. Como falamos. Como somos.

Não há luta na terra de vocações acadêmicas. Há só fardas. Os futuristas e os outros.

Uma única luta - a luta pelo caminho. Dividamos: Poesia de importação. E a Poesia Pau-Brasil, de exportação.

Houve um fenômeno de democratização estética nas cinco partes sábias do mundo. Instituíra-se o naturalismo. Copiar. Quadros de carneiros que não fosse lã mesmo, não prestava. A interpretação no dicionário oral das Escolas de Belas Artes queria dizer reproduzir igualzinho... Veio a pirogravura. As meninas de todos os lares ficaram artistas. Apareceu a máquina fotográfica. E com todas as prerrogativas do cabelo grande, da caspa e da misteriosa genialidade de olho virado - o artista fotógrafo.

Na música, o piano invadiu as saletas nuas, de folhinha na parede. Todas as meninas ficaram pianistas. Surgiu o piano de manivela, o piano de patas. A pleyela. E a ironia eslava compôs para a pleyela. Stravinski.

A estatuária andou atrás. As procissões saíram novinhas das fábricas.

Só não se inventou uma máquina de fazer versos - já havia o poeta parnasiano.

Ora, a revolução indicou apenas que a arte voltava para as elites. E as elites começaram desmanchando. Duas fases: 1º) a deformação através do impressionismo, a fragmentação, o caos voluntário. De Cézanne e Malarmé, Rodin e Debussy até agora. 2º) o lirismo, a apresentação no templo, os materiais, a inocência construtiva.

O Brasil profiteur. O Brasil doutor. E a coincidência da primeira construção brasileira no movimento de reconstrução geral. Poesia Pau-Brasil.

Como a época é miraculosa, as leis nasceram do próprio rotamento dinâmico dos fatores destrutivos.

A síntese

O equilíbrio

O acabamento de carrosserie

A invenção

A surpresa

Uma nova perspectiva

Uma nova escala.

Qualquer esforço natural nesse sentido será bom. Poesia Pau-Brasil

O trabalho contra o detalhe naturalista - pela síntese; contra a morbidez romântica - pelo equilíbrio geômetra e pelo acabamento técnico; contra a cópia, pela invenção e pela surpresa.

Uma nova perspectiva.

A outra, a de Paolo Ucello criou o naturalismo de apogeu. Era uma ilusão ética. Os objetos distantes não diminuíam. Era uma lei de aparência. Ora, o momento é de reação à aparência. Reação à cópia. Substituir a perspectiva visual e naturalista por uma perspectiva de outra ordem: sentimental, intelectual, irônica, ingênua.

Uma nova escala:

A outra, a de um mundo proporcionado e catalogado com letras nos livros, crianças nos colos. O redame produzindo letras maiores que torres. E as novas formas da indústria, da viação, da aviação. Postes. Gasômetros Rails.

Laboratórios e oficinas técnicas. Vozes e tics de fios e ondas e fulgurações. Estrelas familiarizadas com negativos fotográficos. O correspondente da surpresa física em arte.

A reação contra o assunto invasor, diverso da finalidade. A peça de tese era um arranjo monstruoso. O romance de idéias, uma mistura. O quadro histórico, uma aberração. A escultura eloquente, um pavor sem sentido.

Nossa época anuncia a volta ao sentido puro.

Um quadro são linhas e cores. A estatuária são volumes sob a luz.

A Poesia Pau-Brasil é uma sala de jantar domingueira, com passarinhos cantando na mata resumida das gaiolas, um sujeito magro compondo uma valsa para flauta e a Maricota lendo o jornal. No jornal anda todo o presente.

Nenhuma fórmula para a contemporânea expressão do mundo. Ver com olhos livres.

Temos a base dupla e presente - a floresta e a escola. A raça crédula e dualista e a geometria, a algebra e a química logo depois da mamadeira e do chá de erva-doce. Um misto de "dorme nenê que o bicho vem pegá" e de equações.

Uma visão que bata nos cilindros dos moinhos, nas turbinas elétricas; nas usinas produtoras, nas questões cambiais, sem perder de vista o Museu Nacional. Pau-Brasil.

Obuses de elevadores, cubos de arranha-céus e a sábia preguiça solar. A reza. O Carnaval. A energia íntima. O sabiá. A hospitalidade um pouco sensual, amorosa. A saudade dos pajés e os campos de aviação militar. Pau-Brasil.

O trabalho da geração futurista foi ciclópico. Acertar o relógio império da literatura nacional.

Realizada essa etapa, o problema é outro. Ser regional e puro em sua época.

O estado de inocência substituindo o estada de graça que pode ser uma atitude do espírito.

O contrapeso da originalidade nativa para inutilizar a adesão acadêmica.

A reação contra todas as indigestões de sabedoria. O melhor de nossa tradição lírica. O melhor de nossa demonstração moderna.

Apenas brasileiros de nossa época. O necessário de química, de mecânica, de economia e de balística. Tudo digerido. Sem meeting cultural. Práticos. Experimentais. Poetas. Sem reminiscências livrescas. Sem comparações de apoio. Sem pesquisa etimológica. Sem ontologia.

Bárbaros, crédulos, pitorescos e meigos. Leitores de jornais. Pau-Brasil. A floresta e a escola. O Museu Nacional. A cozinha, o minério e a dança. A vegetação. Pau-Brasil."



Orquestra Binária dos Filhos de Ben

Aqui estão dados Sequestrados os aquivos da Maior Banda persistentes que existe no território do RJ ou Teimosos.
Foto do perfil
A Orchestra Binária dos Filhos de Ben
Uma força pro projeto do camarada Helder Dutra no núcleo coletivo a Zona Oeste [Cidade de Deus/ Jacarepaguá] , quem puder baixar pra conhecer e compartilhar agradeço muito.
"A Orchestra Binária dos Filhos de Ben, após 6 seis anos de
A Orchestra não é uma banda de amigos que se juntaram pra fazer um som. É uma intenção de suplantar o samba enquanto brisa, e aquecer os tambores com o mormaço das periferias do Rio. O núcleo da Orchestra Binária é formada por Helder, Márcio e Rafael. No entanto, todos os Filhos de Ben compõe essa...
"A Orchestra Binária dos Filhos de Ben,determinação pesquisa de música um estilo antes de mais nada inovador. Na estética da voz, ecos contemporâneos, instrumentos por eles escolhidos ,violão antigo com sonoridade indiscutivelmente superior, letras fortes , do cotidiano , parece pequenas cônicas do nosso urbano RJ.
fugindo do esteriótipo das bandas de periferia, assumindo o universo de personagem popular, simplesmente exploram possibilidades do mundo de jovem digital, dando golpes de ar a autenticas musicabinária, instigante.
Musica antropofágica é canibalismo vibracional do som da música dos Filhos de Ben ."
Mônica Rocha

Henri Cartier-Bresson (1908-2004

Henri Cartier-Bresson (1908-2004
Um evento é tão rico que dá-se voltas em torno dele enquanto se desenvolve. Procura-se a sua solução.

Bresson

Bresson

Henri Cartier-Bresson (1908-2004

"Fotografar é uma operação progressiva da cabeça, do olho e do coração para exprimir um problema, fixar um evento ou impressões. Um evento é tão rico que dá-se voltas em torno dele enquanto se desenvolve. Procura-se a sua solução. Às vezes encontra-se em alguns segundos, às vezes ela demanda horas ou dias; não existe solução padrão; nada de receitas; é preciso estar pronto, como para o tênis. A realidade nos oferece uma tal abundância que devemos cortar ao vivo, simplificar, mas corta-se sempre o que é preciso cortar? É necessário alcançar, trabalhando, a consciência do que se faz. Algumas vezes, a gente tem a impressão de que tirou a fotografia mais forte e, contudo, continua a fotografar, sem poder prever com certeza como o evento continuará a desenvolver-se. Será preciso evitar metralhar, fotografar rápido e maquinalmente, sobrecarregar-se assim de esboços inúteis, que entulharão a memória e perturbarão a nitidez do conjunto." - Henri Cartier-Bresson O imaginário segundo a natureza é a primeira recopilação, em um único volume, dos textos mais significativos de Cartier-Bresson (Chanteloup, 1908), entre eles “O instante decisivo” e “Os europeus”. Também inclui artigos que destilam com a mesma intensidade e imediatidade visual suas viagens a Moscou e China, ou os que dedica a seus amigos André Breton, Alberto Giacometti ou Jean Renoir.

Henri Cartier-Bresson (1908-2004) nasceu em Chanteloup, França, no seio de uma família abastada que lhe imbuiu o gosto pela arte. Em 1932 André Vogel publicou a primeira reportagem de Bresson na revista Vu e nesse mesmo ano expôs na galeria Julien Levy em Nova York.

Em 1937 começou a trabalhar para várias revistas e jornais como designer. Durante a 2a Guerra Mundial foi chamado ao front para trabalhar na Unidade de Cinema do exército francês e em 1940 foi preso pelos alemães, embora logo depois tenha escapado: posteriormente foi militante de organizações clandestinas francesas. Em 1947 confundou em Nova York a agência Magnum junto a Robert Capa, David Seymour e Georges Rodger. Até 1950 viajou pela Europa, Ásia e a antiga URSS, realizando reportagens para as grandes revistas internacionais.

Em 1966 abandonou a Magnum para se dedicar à pintura e ao desenho. Em agosto de 2004 morre em Montjustin, na Provença francesa. A Fondation Henri Cartier-Bresson, criada por ele no ano 2000, dedica-se atualmente a expor a sua obra e a de outros artistas.