domingo, 27 de julho de 2014



Orlando
                       
                               Landinho da acordeon "Orlando" grande músico. Mora na Cidade de Deus
                               Ganhador de vários prêmios com a sua sanfona pelos estados do Brasil.
                              Tocando em eventos na CDD outros palcos do RJ faz, dançar, o son alegria das festa.

                           

quarta-feira, 23 de julho de 2014








ACUCA


Comemoremos também hoje com muito carinho o reconhecimento do Quilombo do Camorim pelo Instituto Palmares.
Que está maravilhosa conquista traga também o espaço necessário e merecido para as suas atividades culturais. 
Parabéns Acuca Camorim
! Deus os abençoe hoje e sempre com muita proteção e luz!
 Camorim Rio de Janeiro-Sirlene C. Costa

Intuição do quilombo 









Adilson é algo 


que me deixa cada vez mais sensibilizada. A generosidade, e o embate cultural de resistência da comunidade. Parabéns também pelo requintado senso de resistência para conquistar tal etapa libertadora. A Inédita intuição do de Adilson, Rosi, me nocauteou com a fusão dos conceitos dos antepassados, e a dedicação incansável em divulga o que é patrimônio imaterial e material. Tudo isso ilustra,porém vai além de preservar característico ascendência em espirito e arte.






sexta-feira, 18 de julho de 2014

  1.   FERCARSIL dsfsdf

                                    FERCARSIL dsfsdf


             Não é só um blog é uma atitude!
                                       

                                  FERCARSIL dsfsdf

          "O Rio de Janeiro contiua Lindo!":
  Encantamento da serpente é um fantástico convite.Convocando valores, e reflexão ponderada. Carlos Ferreira nós convida a passar por lindas paisagens mundiais de raro bom gosto.abrindo possibilidades inusitadas para argumentar e nós envolver com elegância e maestria. Um cativar com forças tensas e artisticamente envolvente.

sábado, 5 de julho de 2014


 ACUCA
Quilombo



Agô [licença]para Rosilene, agô, asé, [licença, força] para Adilson que é um babá dessa aiye,[pai] cachoeiras, cultura dos nossos antepassados. Fico emocionada com cada descoberta da nossa gente. Olha que foto linda da casa historica feita como "pau a pique." Mônica Rocha

quarta-feira, 2 de julho de 2014

Aula de Cidadania com Carlos Ferreira - Escola SESC Nacional 
 
Dia 31 de maio de 2014 

“Um Dia Inesperado”

Ouvi certo dia de um palestrante, que devemos confiar no próprio “eu”, mas isso não significa que a massa corpórea, seja a única responsável por nossos atos e ações. Sou um homem simples, participante da plebe, morador da periferia da cidade do rio de Janeiro, numa comunidade considerada ate bem pouco tempo, violenta ou muito violenta, só melhorando seu status após a chegada da “UPP” e com ela os olhos e ações do estado.
Eu não posso dizer efetivamente, que atualmente vivemos num céu aberto, contudo, já somos vistos com outros olhos, menos críticos mais afáveis e aceito por parte da sociedade. Neste auspicioso dia de maio, no meu entender, alcancei o ápice da minha satisfação pessoal, como pai, como cidadão, condição simples sem curso superior: dirigir-me aos alunos do SESC, uma escola de gabarito, que tiveram a gentileza de receber-nos, oferecendo-nos uma recepção digna dos grandes eruditos de nossa nação. Sinto-me agradecido a Deus por esta ocasião e também a pessoas como Solange a professora, Mônica aquela lutadora social, pelo engrandecimento da Cidade de Deus, onde vivo e criei meus filhos e hoje os netos.
A reunião começou, quando a professora Solange anunciou-me e logo depois ouvi apresentação dos alunos, oriundos de grande parte do nosso Brasil, ou seja Pará, Ceará, Pernambuco, São Paulo Rio de Janeiro. Peço desculpas se esqueci de algum lugar. Jovens entre 15 e 16 anos. Bem apresentados e pareceu-me interessados em informações, que pudesse serem útil na sua vida futura.
Devemos conceber, pois, o quão necessário se faz, que estes jovens sejam orientados a formarem uma bagagem de conhecimentos, capaz de proporcionarem no futuro, loiros de ações acertadas, em favor de nosso povo, precisamos urgentemente de lideres capazes de dirigirem a nós outros, a criar máquinas e equipamentos, tecnológicos, no sentido de evoluirmos, para o primeiro mundo.
Caso estes jovens que tive o prazer de conhecer nesta data, recebido que fui, com a grandeza da hospitalidade da gentileza da atenção e carinho, me leva a acreditar cada vez mais, que o futuro brasileiro, será sem dúvida, vitorioso, sem as premissas negativas de alguns pseudos brasileiros, que só enxergam o lado nebuloso da atualidade.
Primeiro pela honestidade, não deixem que o dinheiro maculem seu caráter. Nem se deixe envolver por potências estrangeiras de outras nações, como fizeram no Chile, Argentina, Uruguai, e por fim no nosso Brasil em 1964, um ano trágico, para nosso país. Felicidades jovens Brasileiros, usem o conhecimento adquiridos, em favor do seu povo e deste maravilhoso país. Esta é a minha opinião, mas, só falei para a sua reflexão.
Por Carlos Ferreira
           http://carlosferreiradasilva.blogspot.com/2009/05/o-rio-de-janeiro-contiua-lindo.html.


íntegra o Manifesto Pau-Brasil

Leia na íntegra o Manifesto Pau-Brasil
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Publicado em 1924 no jornal "O Correio da Manhã", enfatizava a necessidade de criar uma arte baseada nas características do povo brasileiro, com absorção crítica da modernidade européia. Além de ter provocado discussões sobre o surgimento da consciência nacional, o Manifesto Pau-Brasil conseguiu atualizá-la; rediscutindo a realidade com uma linguagem novíssima.

"A poesia existe nos fatos. Os casebres de açafrão e de ocre nos verdes da Favela, sob o azul cabralino, são fatos estéticos.

O Carnaval no Rio é o acontecimento religioso da raça. Pau-Brasil. Wagner submerge ante os cordões de Botafogo. Bárbaro e nosso. A formação étnica rica. Riqueza vegetal. O minério. A cozinha. O vatapá, o ouro e a dança.

Toda a história bandeirante e a história comercial do Brasil. O lado doutor, o lado citações, o lado autores conhecidos. Comovente. Rui Barbosa: uma cartola na Senegâmbia. Tudo revertendo em riqueza. A riqueza dos bailes e das frases feitas. Negras de Jockey. Odaliscas no Catumbi. Falar difícil.

O lado doutor. Fatalidade do primeiro branco aportado e dominando politicamente as selvas selvagens. O bacharel. Não podemos deixar de ser doutos. Doutores. País de dores anônimas, de doutores anônimos. O Império foi assim. Eruditamos tudo. Esquecemos o gavião de penacho.

A nunca exportação de poesia. A poesia anda oculta nos cipós maliciosos da sabedoria. Nas lianas da saudade universitária.

Mas houve um estouro nos aprendimentos. Os homens que sabiam tudo se deformaram como borrachas sopradas. Rebentaram.

A volta à especialização. Filósofos fazendo filosofia, críticos, critica, donas de casa tratando de cozinha.

A Poesia para os poetas. Alegria dos que não sabem e descobrem.

Tinha havido a inversão de tudo, a invasão de tudo : o teatro de tese e a luta no palco entre morais e imorais. A tese deve ser decidida em guerra de sociólogos, de homens de lei, gordos e dourados como Corpus Juris.

Ágil o teatro, filho do saltimbanco. Agil e ilógico. Ágil o romance, nascido da invenção. Ágil a poesia.

A poesia Pau-Brasil. Ágil e cândida. Como uma criança.

Uma sugestão de Blaise Cendrars : - Tendes as locomotivas cheias, ides partir. Um negro gira a manivela do desvio rotativo em que estais. O menor descuido vos fará partir na direção oposta ao vosso destino.

Contra o gabinetismo, a prática culta da vida. Engenheiros em vez de jurisconsultos, perdidos como chineses na genealogia das idéias.

A língua sem arcaísmos, sem erudição. Natural e neológica. A contribuição milionária de todos os erros. Como falamos. Como somos.

Não há luta na terra de vocações acadêmicas. Há só fardas. Os futuristas e os outros.

Uma única luta - a luta pelo caminho. Dividamos: Poesia de importação. E a Poesia Pau-Brasil, de exportação.

Houve um fenômeno de democratização estética nas cinco partes sábias do mundo. Instituíra-se o naturalismo. Copiar. Quadros de carneiros que não fosse lã mesmo, não prestava. A interpretação no dicionário oral das Escolas de Belas Artes queria dizer reproduzir igualzinho... Veio a pirogravura. As meninas de todos os lares ficaram artistas. Apareceu a máquina fotográfica. E com todas as prerrogativas do cabelo grande, da caspa e da misteriosa genialidade de olho virado - o artista fotógrafo.

Na música, o piano invadiu as saletas nuas, de folhinha na parede. Todas as meninas ficaram pianistas. Surgiu o piano de manivela, o piano de patas. A pleyela. E a ironia eslava compôs para a pleyela. Stravinski.

A estatuária andou atrás. As procissões saíram novinhas das fábricas.

Só não se inventou uma máquina de fazer versos - já havia o poeta parnasiano.

Ora, a revolução indicou apenas que a arte voltava para as elites. E as elites começaram desmanchando. Duas fases: 1º) a deformação através do impressionismo, a fragmentação, o caos voluntário. De Cézanne e Malarmé, Rodin e Debussy até agora. 2º) o lirismo, a apresentação no templo, os materiais, a inocência construtiva.

O Brasil profiteur. O Brasil doutor. E a coincidência da primeira construção brasileira no movimento de reconstrução geral. Poesia Pau-Brasil.

Como a época é miraculosa, as leis nasceram do próprio rotamento dinâmico dos fatores destrutivos.

A síntese

O equilíbrio

O acabamento de carrosserie

A invenção

A surpresa

Uma nova perspectiva

Uma nova escala.

Qualquer esforço natural nesse sentido será bom. Poesia Pau-Brasil

O trabalho contra o detalhe naturalista - pela síntese; contra a morbidez romântica - pelo equilíbrio geômetra e pelo acabamento técnico; contra a cópia, pela invenção e pela surpresa.

Uma nova perspectiva.

A outra, a de Paolo Ucello criou o naturalismo de apogeu. Era uma ilusão ética. Os objetos distantes não diminuíam. Era uma lei de aparência. Ora, o momento é de reação à aparência. Reação à cópia. Substituir a perspectiva visual e naturalista por uma perspectiva de outra ordem: sentimental, intelectual, irônica, ingênua.

Uma nova escala:

A outra, a de um mundo proporcionado e catalogado com letras nos livros, crianças nos colos. O redame produzindo letras maiores que torres. E as novas formas da indústria, da viação, da aviação. Postes. Gasômetros Rails.

Laboratórios e oficinas técnicas. Vozes e tics de fios e ondas e fulgurações. Estrelas familiarizadas com negativos fotográficos. O correspondente da surpresa física em arte.

A reação contra o assunto invasor, diverso da finalidade. A peça de tese era um arranjo monstruoso. O romance de idéias, uma mistura. O quadro histórico, uma aberração. A escultura eloquente, um pavor sem sentido.

Nossa época anuncia a volta ao sentido puro.

Um quadro são linhas e cores. A estatuária são volumes sob a luz.

A Poesia Pau-Brasil é uma sala de jantar domingueira, com passarinhos cantando na mata resumida das gaiolas, um sujeito magro compondo uma valsa para flauta e a Maricota lendo o jornal. No jornal anda todo o presente.

Nenhuma fórmula para a contemporânea expressão do mundo. Ver com olhos livres.

Temos a base dupla e presente - a floresta e a escola. A raça crédula e dualista e a geometria, a algebra e a química logo depois da mamadeira e do chá de erva-doce. Um misto de "dorme nenê que o bicho vem pegá" e de equações.

Uma visão que bata nos cilindros dos moinhos, nas turbinas elétricas; nas usinas produtoras, nas questões cambiais, sem perder de vista o Museu Nacional. Pau-Brasil.

Obuses de elevadores, cubos de arranha-céus e a sábia preguiça solar. A reza. O Carnaval. A energia íntima. O sabiá. A hospitalidade um pouco sensual, amorosa. A saudade dos pajés e os campos de aviação militar. Pau-Brasil.

O trabalho da geração futurista foi ciclópico. Acertar o relógio império da literatura nacional.

Realizada essa etapa, o problema é outro. Ser regional e puro em sua época.

O estado de inocência substituindo o estada de graça que pode ser uma atitude do espírito.

O contrapeso da originalidade nativa para inutilizar a adesão acadêmica.

A reação contra todas as indigestões de sabedoria. O melhor de nossa tradição lírica. O melhor de nossa demonstração moderna.

Apenas brasileiros de nossa época. O necessário de química, de mecânica, de economia e de balística. Tudo digerido. Sem meeting cultural. Práticos. Experimentais. Poetas. Sem reminiscências livrescas. Sem comparações de apoio. Sem pesquisa etimológica. Sem ontologia.

Bárbaros, crédulos, pitorescos e meigos. Leitores de jornais. Pau-Brasil. A floresta e a escola. O Museu Nacional. A cozinha, o minério e a dança. A vegetação. Pau-Brasil."



Orquestra Binária dos Filhos de Ben

Aqui estão dados Sequestrados os aquivos da Maior Banda persistentes que existe no território do RJ ou Teimosos.
Foto do perfil
A Orchestra Binária dos Filhos de Ben
Uma força pro projeto do camarada Helder Dutra no núcleo coletivo a Zona Oeste [Cidade de Deus/ Jacarepaguá] , quem puder baixar pra conhecer e compartilhar agradeço muito.
"A Orchestra Binária dos Filhos de Ben, após 6 seis anos de
A Orchestra não é uma banda de amigos que se juntaram pra fazer um som. É uma intenção de suplantar o samba enquanto brisa, e aquecer os tambores com o mormaço das periferias do Rio. O núcleo da Orchestra Binária é formada por Helder, Márcio e Rafael. No entanto, todos os Filhos de Ben compõe essa...
"A Orchestra Binária dos Filhos de Ben,determinação pesquisa de música um estilo antes de mais nada inovador. Na estética da voz, ecos contemporâneos, instrumentos por eles escolhidos ,violão antigo com sonoridade indiscutivelmente superior, letras fortes , do cotidiano , parece pequenas cônicas do nosso urbano RJ.
fugindo do esteriótipo das bandas de periferia, assumindo o universo de personagem popular, simplesmente exploram possibilidades do mundo de jovem digital, dando golpes de ar a autenticas musicabinária, instigante.
Musica antropofágica é canibalismo vibracional do som da música dos Filhos de Ben ."
Mônica Rocha

Henri Cartier-Bresson (1908-2004

Henri Cartier-Bresson (1908-2004
Um evento é tão rico que dá-se voltas em torno dele enquanto se desenvolve. Procura-se a sua solução.

Bresson

Bresson

Henri Cartier-Bresson (1908-2004

"Fotografar é uma operação progressiva da cabeça, do olho e do coração para exprimir um problema, fixar um evento ou impressões. Um evento é tão rico que dá-se voltas em torno dele enquanto se desenvolve. Procura-se a sua solução. Às vezes encontra-se em alguns segundos, às vezes ela demanda horas ou dias; não existe solução padrão; nada de receitas; é preciso estar pronto, como para o tênis. A realidade nos oferece uma tal abundância que devemos cortar ao vivo, simplificar, mas corta-se sempre o que é preciso cortar? É necessário alcançar, trabalhando, a consciência do que se faz. Algumas vezes, a gente tem a impressão de que tirou a fotografia mais forte e, contudo, continua a fotografar, sem poder prever com certeza como o evento continuará a desenvolver-se. Será preciso evitar metralhar, fotografar rápido e maquinalmente, sobrecarregar-se assim de esboços inúteis, que entulharão a memória e perturbarão a nitidez do conjunto." - Henri Cartier-Bresson O imaginário segundo a natureza é a primeira recopilação, em um único volume, dos textos mais significativos de Cartier-Bresson (Chanteloup, 1908), entre eles “O instante decisivo” e “Os europeus”. Também inclui artigos que destilam com a mesma intensidade e imediatidade visual suas viagens a Moscou e China, ou os que dedica a seus amigos André Breton, Alberto Giacometti ou Jean Renoir.

Henri Cartier-Bresson (1908-2004) nasceu em Chanteloup, França, no seio de uma família abastada que lhe imbuiu o gosto pela arte. Em 1932 André Vogel publicou a primeira reportagem de Bresson na revista Vu e nesse mesmo ano expôs na galeria Julien Levy em Nova York.

Em 1937 começou a trabalhar para várias revistas e jornais como designer. Durante a 2a Guerra Mundial foi chamado ao front para trabalhar na Unidade de Cinema do exército francês e em 1940 foi preso pelos alemães, embora logo depois tenha escapado: posteriormente foi militante de organizações clandestinas francesas. Em 1947 confundou em Nova York a agência Magnum junto a Robert Capa, David Seymour e Georges Rodger. Até 1950 viajou pela Europa, Ásia e a antiga URSS, realizando reportagens para as grandes revistas internacionais.

Em 1966 abandonou a Magnum para se dedicar à pintura e ao desenho. Em agosto de 2004 morre em Montjustin, na Provença francesa. A Fondation Henri Cartier-Bresson, criada por ele no ano 2000, dedica-se atualmente a expor a sua obra e a de outros artistas.