Morte
Sanguinária de homossexual Avenida Brasil
Por: Mônica Rocha
Oche! Mais um caso de violência e barbárie contra
homossexual, de nome Jorgete.Estou aterrorizado o que fizeram com minha amiga
de apenas 22 anos, passista da escola de
samba. Mas diabos ela ganhava a vida na avenida Brasil. Era uma maldição a vida
do pobre viado.
Foi
atacada covardemente por um bando de neonazista. As imagens registradas pela
câmera de segurança ajudarão a descobrir os criminosos. E vão virar matéria de
quinta categoria, denunciando a carnificina.
O
pronunciamento do grupo de direito humano diz que a justiça é lenta. O
fuzilamento, espancamento e preconceito contra homossexual é uma trágica
estatística no Brasil.
A
família “comenta o jornalista” esta em estado de choque. O irmão só reconheceu
o corpo por causa de um brinco de pedra azul de estimação da Jorgete.
Aterrorizado começou a ranger os dentes desalinhados. Cerou a dentadura em
pânico mortal.
caixão providenciado pela família para o último adeus.A fúnebre despedida foi
marcada por uma tristeza estarrecedora,
profunda dor.
Na
escola de samba tocaram o surdo em memória.Da alegre passista e foi relembrada
os momentos de alegria que Jorgete tomava cerveja e comia croquete.
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Croquete crocante são uns bolinhos de carne metido a besta[ dizia Jorgete]. Eu
não tenho nada só um pequeno barraco, gato enfezado, magro feio porém pelo amor
carnavalesco ele fica enfeitado. A minha gloria é quando entro na avenida
defendendo a minha escola.
O
surdo tocou saudoso. Tirei meu chapéu cumprimentado o cortejo. Segurando a aba acenei para o ultimo
desfile sem glamour de Jorjete no caixão . Saudades de quem já não é ! Mas vai
ficar na lembrança do mundo do samba. Que vida maldita! Viado boa gente já não
desfila mas na avenida Brasil.
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