sábado, 21 de abril de 2012


    Nascimento em  transito

   Por Mônica Rocha

   Galo cantou às cinco horas  abrindo o céu a cortina para o esplendor do  amanhecer no Rio de Janeiro. Devagar os sons miudando, os coros cocos ao clarear na CDD .saltei da cama mais que depressa para prepara aquele café fresco o  aroma que impregna todo ambiente da casa e invade  vizinhança com cheiro convidativo. Afinal não é qualquer café, é o café Bourbon colhido e torrado no Espírito santo cultura que minha sogra Dª Jovina cultiva com capricho. Dia perfeito para a minha formatura no curso de agente de saúde vou toda de branco, 
__ Vou me apresentar. meu nome é Maria Socorro. Tenho 56 anos, sou de Atílio Vivaqua [ E.S ].Moro aqui da Cidade de Deus a trinta anos. Sou benzedeira da comunidade, rezo,quebranto,mau olhado, acredito no poder das plantas.tenho o fetiche de filmar tudo o que vejo. Estou me formando hoje em agente de saúde vou à festa de formatura tenho a mania de filmar tudo que acontece no meu celular. Ainda saboreando o café que eu e meu companheiro Joacir não abrimos mão do primeiro gole ao despertar . Você aceita um cafezinho? Hum, hum,hum perfeito! Joacir  Já esta molhando as plantas é temos uma mini horta em casa tem:couve,cebolinha,boldo,confrei,cidreira e outras folhosas, um galo de nome Pereira.
__Maria do Socorro está falando sozinha de novo com o celular? Perguntou Joacir desconfiado com as maias de Socorro.
__ [REC] estou gravando o meu dia no celular, vídeo da minha formatura vou registrar tudo. E vou primeiro na frente, quero organizar tudo antes, você pode ir depois deixei sua roupa em cima da cama, beijos. Deixa ver se não esqueci nada! Gravando Já são 07h00min horas da manhã de sexta feira, estou com roupa nova, bolsa e sapatos me dirigindo para o ponto de ônibus que está cheio [stop!].
__ [REC] são oito e não para de passa ônibus lotado igual lata de sardinha,não vou deixar que nada me aborreça. Vou pegar um que passe na linha amarela, sim gravando o suplício que passa um trabalhador para chegar ao trabalho é caso de saúde mental. Agora estou subindo vejam vocês a altura dos degraus dos ônibus para alguém que tenha dificuldade de andar é impróprio.
 A motorista se dirige para Socorro que não desliga o vídeo do celular registrando tudo.
__Vamos lá minha senhora passando pela roleta que não tenho o dia inteiro. O que é isto na minha cara esta me filmando senhora?Ah, ah, o povo no ônibus começa a reclamar é?
__ vamos lá motorista dispara a frente patrão ai que já estou atrasado deixa de conversa mole.
Motorista sem entender a mania de socorro de gravar tudo o celular reclama.
__Pode gravar, quer o numero da placa do ônibus também senhora e o telefone de reclamação pode anotar e dispara a correr já na linha amarela, dando um solavanco impulsionado os passageiros que caem por cima do outro.
__O senhor tenha mais respeito afinal eu pago uma passagem astronomicamente cara para ser tratado como gado.
__Se a senhora paga então por que não pagou até agora e ode parar de me filmar.
__ Claro senhor vou te pagar agora gentileza gera gentileza viu seu motorista o não crie problema assim alguém pode se machucar, senhor pode dirigir sem derrubar o passageiro é trabalhador e merece respeito. Toma o dinheiro... Abrindo a carteira Socorro fica vermelha a deve estar em outro lugar não estou encontrando o dinheiro. É que a bolsa é nova que vergonha.
__Para de buzinar no meu ouvido e saia do ônibus não tem dinheiro pode descer aqui mesmo eu é que não vou levar calote.As pessoas já começavam para discutir com a Socorro quando uma grávida com um barrigão enorme começou a sentir as dores do parto e pedindo socorro.
__Ai estou sentindo uma dor acho que entrei em trabalho de parto motorista me ajude pó favor moço estou sozinha!
__ Por Nª senhora motorista olha lá eu já fiz parto de gente na cidade do interior onde morava o liquido esta escorrendo. Não tem medico aqui? Meu nome é Maria do Socorro e hoje estou me formando em agente de saúde posso ajudar. Vou tomar as providencias
__ Ah! Graças a Deus senhora, estou com medo é meu primeiro filho.
Imediatamente todo mundo do ônibus pedia para Socorro ajudar apareceu quem pagasse a passagem pela necessidade da mãe que estava dando luz.
__Olha aqui minha tia se a senhora quiser eu gravo o parto para a senhora logo se ofereceu a Socorro Big Broder como foi aplicada por um cidadão na condução.
__Deixa tia que eu gravo isto é lindo de ver estou emocionada [Socorro passa o célula para a mão do ajudante improvisado].
__ Gente por favor afastem Vamos para o banco de traz, deixe o pessoal lá fora motorista,para a mamãe respirar eu quero aqui agora só um pano limpo. Alguém tem uma garrafa de aguá eu tenho uma mas é pouca.
___ Pode deixar que o meu trabalho eu é que sei sou motorista antigo tenho dez anos de carreira. Descendo pessoal vou parar outro ônibus para embarcar vocês. E nada de outra condução aparecer... enquanto isso a manzinha segura à mão de Socorro com medo, muito jovem com quinze e sem marido.
__ Pode deixar minha filha que já ajudei a trazer cinco vidas ao mundo.Qual o seu nome?
__ Francelinda senhora. Ai!  As dores estão aumentando.
 Pode confiar e respira mãe. Nª Senhora do parto vai ajudar a boa hora. A já está em três e dois minutos a contração, batimento cardíaco parece bom deixa apalpar a dilatação aumentou uns dez centímetros, a cabecinha dele deve estar aqui, respire vai, ele esta chegando ,peguei mãezinha a criança. Chora é perfeita, uma linda menina. Socorro coloca a criança em cima da mãe.
Lá fora os passageiros explodem de alegria e até esquecem que estão atrasados. Já querendo ir para o bar comemorar com uma cerveja,hoje é sexta feira gente.
__Tão jovem mãezinha! Pode deixar que fico ao seu lado até você chegar ao hospital e ser atendida.Qual nome você  pensou para a criança ? Pergunta Socorro.
__ Acho que vou dar o nome da Senhora Maria do Socorro não é esse?
     Socorro chorando de emoção pergunta.
__Posso enviar o vídeo do nascimento da Socorrinho para o youtube?






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íntegra o Manifesto Pau-Brasil

Leia na íntegra o Manifesto Pau-Brasil
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Publicado em 1924 no jornal "O Correio da Manhã", enfatizava a necessidade de criar uma arte baseada nas características do povo brasileiro, com absorção crítica da modernidade européia. Além de ter provocado discussões sobre o surgimento da consciência nacional, o Manifesto Pau-Brasil conseguiu atualizá-la; rediscutindo a realidade com uma linguagem novíssima.

"A poesia existe nos fatos. Os casebres de açafrão e de ocre nos verdes da Favela, sob o azul cabralino, são fatos estéticos.

O Carnaval no Rio é o acontecimento religioso da raça. Pau-Brasil. Wagner submerge ante os cordões de Botafogo. Bárbaro e nosso. A formação étnica rica. Riqueza vegetal. O minério. A cozinha. O vatapá, o ouro e a dança.

Toda a história bandeirante e a história comercial do Brasil. O lado doutor, o lado citações, o lado autores conhecidos. Comovente. Rui Barbosa: uma cartola na Senegâmbia. Tudo revertendo em riqueza. A riqueza dos bailes e das frases feitas. Negras de Jockey. Odaliscas no Catumbi. Falar difícil.

O lado doutor. Fatalidade do primeiro branco aportado e dominando politicamente as selvas selvagens. O bacharel. Não podemos deixar de ser doutos. Doutores. País de dores anônimas, de doutores anônimos. O Império foi assim. Eruditamos tudo. Esquecemos o gavião de penacho.

A nunca exportação de poesia. A poesia anda oculta nos cipós maliciosos da sabedoria. Nas lianas da saudade universitária.

Mas houve um estouro nos aprendimentos. Os homens que sabiam tudo se deformaram como borrachas sopradas. Rebentaram.

A volta à especialização. Filósofos fazendo filosofia, críticos, critica, donas de casa tratando de cozinha.

A Poesia para os poetas. Alegria dos que não sabem e descobrem.

Tinha havido a inversão de tudo, a invasão de tudo : o teatro de tese e a luta no palco entre morais e imorais. A tese deve ser decidida em guerra de sociólogos, de homens de lei, gordos e dourados como Corpus Juris.

Ágil o teatro, filho do saltimbanco. Agil e ilógico. Ágil o romance, nascido da invenção. Ágil a poesia.

A poesia Pau-Brasil. Ágil e cândida. Como uma criança.

Uma sugestão de Blaise Cendrars : - Tendes as locomotivas cheias, ides partir. Um negro gira a manivela do desvio rotativo em que estais. O menor descuido vos fará partir na direção oposta ao vosso destino.

Contra o gabinetismo, a prática culta da vida. Engenheiros em vez de jurisconsultos, perdidos como chineses na genealogia das idéias.

A língua sem arcaísmos, sem erudição. Natural e neológica. A contribuição milionária de todos os erros. Como falamos. Como somos.

Não há luta na terra de vocações acadêmicas. Há só fardas. Os futuristas e os outros.

Uma única luta - a luta pelo caminho. Dividamos: Poesia de importação. E a Poesia Pau-Brasil, de exportação.

Houve um fenômeno de democratização estética nas cinco partes sábias do mundo. Instituíra-se o naturalismo. Copiar. Quadros de carneiros que não fosse lã mesmo, não prestava. A interpretação no dicionário oral das Escolas de Belas Artes queria dizer reproduzir igualzinho... Veio a pirogravura. As meninas de todos os lares ficaram artistas. Apareceu a máquina fotográfica. E com todas as prerrogativas do cabelo grande, da caspa e da misteriosa genialidade de olho virado - o artista fotógrafo.

Na música, o piano invadiu as saletas nuas, de folhinha na parede. Todas as meninas ficaram pianistas. Surgiu o piano de manivela, o piano de patas. A pleyela. E a ironia eslava compôs para a pleyela. Stravinski.

A estatuária andou atrás. As procissões saíram novinhas das fábricas.

Só não se inventou uma máquina de fazer versos - já havia o poeta parnasiano.

Ora, a revolução indicou apenas que a arte voltava para as elites. E as elites começaram desmanchando. Duas fases: 1º) a deformação através do impressionismo, a fragmentação, o caos voluntário. De Cézanne e Malarmé, Rodin e Debussy até agora. 2º) o lirismo, a apresentação no templo, os materiais, a inocência construtiva.

O Brasil profiteur. O Brasil doutor. E a coincidência da primeira construção brasileira no movimento de reconstrução geral. Poesia Pau-Brasil.

Como a época é miraculosa, as leis nasceram do próprio rotamento dinâmico dos fatores destrutivos.

A síntese

O equilíbrio

O acabamento de carrosserie

A invenção

A surpresa

Uma nova perspectiva

Uma nova escala.

Qualquer esforço natural nesse sentido será bom. Poesia Pau-Brasil

O trabalho contra o detalhe naturalista - pela síntese; contra a morbidez romântica - pelo equilíbrio geômetra e pelo acabamento técnico; contra a cópia, pela invenção e pela surpresa.

Uma nova perspectiva.

A outra, a de Paolo Ucello criou o naturalismo de apogeu. Era uma ilusão ética. Os objetos distantes não diminuíam. Era uma lei de aparência. Ora, o momento é de reação à aparência. Reação à cópia. Substituir a perspectiva visual e naturalista por uma perspectiva de outra ordem: sentimental, intelectual, irônica, ingênua.

Uma nova escala:

A outra, a de um mundo proporcionado e catalogado com letras nos livros, crianças nos colos. O redame produzindo letras maiores que torres. E as novas formas da indústria, da viação, da aviação. Postes. Gasômetros Rails.

Laboratórios e oficinas técnicas. Vozes e tics de fios e ondas e fulgurações. Estrelas familiarizadas com negativos fotográficos. O correspondente da surpresa física em arte.

A reação contra o assunto invasor, diverso da finalidade. A peça de tese era um arranjo monstruoso. O romance de idéias, uma mistura. O quadro histórico, uma aberração. A escultura eloquente, um pavor sem sentido.

Nossa época anuncia a volta ao sentido puro.

Um quadro são linhas e cores. A estatuária são volumes sob a luz.

A Poesia Pau-Brasil é uma sala de jantar domingueira, com passarinhos cantando na mata resumida das gaiolas, um sujeito magro compondo uma valsa para flauta e a Maricota lendo o jornal. No jornal anda todo o presente.

Nenhuma fórmula para a contemporânea expressão do mundo. Ver com olhos livres.

Temos a base dupla e presente - a floresta e a escola. A raça crédula e dualista e a geometria, a algebra e a química logo depois da mamadeira e do chá de erva-doce. Um misto de "dorme nenê que o bicho vem pegá" e de equações.

Uma visão que bata nos cilindros dos moinhos, nas turbinas elétricas; nas usinas produtoras, nas questões cambiais, sem perder de vista o Museu Nacional. Pau-Brasil.

Obuses de elevadores, cubos de arranha-céus e a sábia preguiça solar. A reza. O Carnaval. A energia íntima. O sabiá. A hospitalidade um pouco sensual, amorosa. A saudade dos pajés e os campos de aviação militar. Pau-Brasil.

O trabalho da geração futurista foi ciclópico. Acertar o relógio império da literatura nacional.

Realizada essa etapa, o problema é outro. Ser regional e puro em sua época.

O estado de inocência substituindo o estada de graça que pode ser uma atitude do espírito.

O contrapeso da originalidade nativa para inutilizar a adesão acadêmica.

A reação contra todas as indigestões de sabedoria. O melhor de nossa tradição lírica. O melhor de nossa demonstração moderna.

Apenas brasileiros de nossa época. O necessário de química, de mecânica, de economia e de balística. Tudo digerido. Sem meeting cultural. Práticos. Experimentais. Poetas. Sem reminiscências livrescas. Sem comparações de apoio. Sem pesquisa etimológica. Sem ontologia.

Bárbaros, crédulos, pitorescos e meigos. Leitores de jornais. Pau-Brasil. A floresta e a escola. O Museu Nacional. A cozinha, o minério e a dança. A vegetação. Pau-Brasil."



Orquestra Binária dos Filhos de Ben

Aqui estão dados Sequestrados os aquivos da Maior Banda persistentes que existe no território do RJ ou Teimosos.
Foto do perfil
A Orchestra Binária dos Filhos de Ben
Uma força pro projeto do camarada Helder Dutra no núcleo coletivo a Zona Oeste [Cidade de Deus/ Jacarepaguá] , quem puder baixar pra conhecer e compartilhar agradeço muito.
"A Orchestra Binária dos Filhos de Ben, após 6 seis anos de
A Orchestra não é uma banda de amigos que se juntaram pra fazer um som. É uma intenção de suplantar o samba enquanto brisa, e aquecer os tambores com o mormaço das periferias do Rio. O núcleo da Orchestra Binária é formada por Helder, Márcio e Rafael. No entanto, todos os Filhos de Ben compõe essa...
"A Orchestra Binária dos Filhos de Ben,determinação pesquisa de música um estilo antes de mais nada inovador. Na estética da voz, ecos contemporâneos, instrumentos por eles escolhidos ,violão antigo com sonoridade indiscutivelmente superior, letras fortes , do cotidiano , parece pequenas cônicas do nosso urbano RJ.
fugindo do esteriótipo das bandas de periferia, assumindo o universo de personagem popular, simplesmente exploram possibilidades do mundo de jovem digital, dando golpes de ar a autenticas musicabinária, instigante.
Musica antropofágica é canibalismo vibracional do som da música dos Filhos de Ben ."
Mônica Rocha

Henri Cartier-Bresson (1908-2004

Henri Cartier-Bresson (1908-2004
Um evento é tão rico que dá-se voltas em torno dele enquanto se desenvolve. Procura-se a sua solução.

Bresson

Bresson

Henri Cartier-Bresson (1908-2004

"Fotografar é uma operação progressiva da cabeça, do olho e do coração para exprimir um problema, fixar um evento ou impressões. Um evento é tão rico que dá-se voltas em torno dele enquanto se desenvolve. Procura-se a sua solução. Às vezes encontra-se em alguns segundos, às vezes ela demanda horas ou dias; não existe solução padrão; nada de receitas; é preciso estar pronto, como para o tênis. A realidade nos oferece uma tal abundância que devemos cortar ao vivo, simplificar, mas corta-se sempre o que é preciso cortar? É necessário alcançar, trabalhando, a consciência do que se faz. Algumas vezes, a gente tem a impressão de que tirou a fotografia mais forte e, contudo, continua a fotografar, sem poder prever com certeza como o evento continuará a desenvolver-se. Será preciso evitar metralhar, fotografar rápido e maquinalmente, sobrecarregar-se assim de esboços inúteis, que entulharão a memória e perturbarão a nitidez do conjunto." - Henri Cartier-Bresson O imaginário segundo a natureza é a primeira recopilação, em um único volume, dos textos mais significativos de Cartier-Bresson (Chanteloup, 1908), entre eles “O instante decisivo” e “Os europeus”. Também inclui artigos que destilam com a mesma intensidade e imediatidade visual suas viagens a Moscou e China, ou os que dedica a seus amigos André Breton, Alberto Giacometti ou Jean Renoir.

Henri Cartier-Bresson (1908-2004) nasceu em Chanteloup, França, no seio de uma família abastada que lhe imbuiu o gosto pela arte. Em 1932 André Vogel publicou a primeira reportagem de Bresson na revista Vu e nesse mesmo ano expôs na galeria Julien Levy em Nova York.

Em 1937 começou a trabalhar para várias revistas e jornais como designer. Durante a 2a Guerra Mundial foi chamado ao front para trabalhar na Unidade de Cinema do exército francês e em 1940 foi preso pelos alemães, embora logo depois tenha escapado: posteriormente foi militante de organizações clandestinas francesas. Em 1947 confundou em Nova York a agência Magnum junto a Robert Capa, David Seymour e Georges Rodger. Até 1950 viajou pela Europa, Ásia e a antiga URSS, realizando reportagens para as grandes revistas internacionais.

Em 1966 abandonou a Magnum para se dedicar à pintura e ao desenho. Em agosto de 2004 morre em Montjustin, na Provença francesa. A Fondation Henri Cartier-Bresson, criada por ele no ano 2000, dedica-se atualmente a expor a sua obra e a de outros artistas.